segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

#desabafo

Quem me dera conseguir escrever tudo aquilo que acabei imaginar, tudo aquilo que pensei que lembraria. As únicas coisas que consigo recordar são pontos de motivos que me fizeram prosear novamente por esta pagina.


Eu me juntei a eles... não consegui resistir. Não soube esperar minha grande razão aparecer e me fazer esquecer das futilidades para me concentrar em desejos e mimos apara ela, a minha razão.

Eu cedi. Passei a digitar bobagens, a demonstrar pensamentos inuteis ate para mim mesmo, a escrever mini frases cheias de erros gramaticais que insistem em fazer parte de nossa ortografia moderna.

Me perdi nesse mar de palavras incompletas, tipo vc, pq, sds, palavras q jamais existiram.

Passei a ser uma pessoa comum, navegando na correnteza, sem conseguir fazer a diferença. Mesmo eu sendo uma pessoa comum, sempre evitei pensar isso. Nunca se ache comum demais, considere-se sempre com super poderes e com grandes responsabilidades. Pessoa comum so chega a mesma praça onde todos estão.

Mas eu cedi. Me perdi no mar da rotina, não da rotina do trabalho, essa esta mais carregada de metas do que nunca, mas me perdi na rotina da pessoalidade, sem saber a quem mais seguir, a quem mais ser. Cai na normalidade humana contemporanêa. Passei e me submeter a outras pessoas como se isso fosse normal.

Correr atras demais não da certo mesmo. Chega uma hora que vc precisa saber esperar e a confiar. Mas o mal do ser humano é não saber esperar. Essa prosa agora é a maior prova disso. #Desabafo.

So me resta agora é que alguem me busque no laço e me puxe de volta pro barco. Para navegar em águas, sejam mais calmas ou turbulentas, mas com a confiança de quem tem o timão nas mãos e possa chgar onde quiser.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Daí o motivo

Olá meu querido blog. Companheiro de tantos momentos de inspiração, de tantas mensagens sublimirares e de tantos desabafos insensatos.

Quanto tempo! Mas o que eu posso fazer se minha vida agora se resume a 145 caracteres. Se agora eu consigo resumir uma prosa inteira em um pensamento. Ainda que confuso. Ah meu blog, vou precisar reiventar sua importancia como ferramenta pra mim, senão vc vai virar um tal de orkut ai.


Estive pensando por qual razão eu me motivaria a escrever neste html novamente.
Já o usei como ferramenta do amor. Como escravo da minha loucura e pq não insesatez. Já o desbravei com ajuda de alguns navegantes. Já o ameacei de exclusão dias de destempero com a vida.
E por qual razão eu voltaria a digitar em sua página com tanta certeza novamente, se nem estou apaixonado?! Se não leio um bom livro a meses(apesar de ter dezenas deles em minha cabeceira). Se a mente criativa anda tão ociosa para questões subliminares.

Talvez o amor? Sim, o amor, mas não este amor que dilacera corações e espedaça viceras indefesas.
É aquele amor pela conquista, pelo objetivo, pela meta, e pq não dizer pela ganância!
Amor que se transforma em desejo. Desejo pelo sucesso. Pelo dinheiro. Pelo objetivo cumprido.
Desejo que jamais pode ser confundido com obscuridade, com falta de ética, mas sim com a vontade de viver e sentir a vida que você já planejava quando começou a entender-se por gente.

Dizer que estou feliz feito pinto no lixo talvez seja redundante de ser dito após as palavras acima. Mas que a sensação de sair da zona de conforto, das suas ideias saltitando pela sua cabeça desafiando você a segura-las, ou do desejo de trabalhar 25h por dia, é a melhor sensação que vc pode sentir na vida. E não tenho a menor dúvida disso.

Os próximos 3 dias serão de muita reflexão para o que estar por vir. Mas não tenho com que me preocupar, as mudanças estão acontecendo naturalmente. Já até recuperei meu desejo de digitar mais de 145 caracteres de novo. Já é um começo!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Aos amigos da (((d.C)))


De tempos em tempos me lembro de escrever algo de bom sobre minha experiência na faculdade de publicidade, mas em nenhuma das vezes consegui transcrever essas lembranças do lado emocional para uma folha de papel ou uma tela de computador. O fato é que desta vez consegui fazer isso.

Neste mês de julho completa-se exatamente 2 anos de minha formatura, exatos 2 anos do fim de uma experiência que durante, eu não via a hora para por fim nela e após o seu final, vivo arrumando maneiras de relembrar aqueles momentos que para mim pareciam eternos de tão penosos.

Mas o que me fez prescrever essas emoções hoje, foi lembrar os meus velhos companheiros de labuta na faculdade. Me lembrei, me lembro de cada um deles agora, mas vou me ater aos mais presentes.

Posso citar sem cerimônias em primeiro, a amiga para qualquer hora, porém desde que aja uma cerveja e um maço de cigarros por perto, Fernanda que não gostava muito da labuta, não possuía forças psicológicas para passar por ela sozinha, precisava de incentivos inconscientes constantes para sobreviver por lá. E confesso, não sei como chegou ao final do curso. Mas era insaciável em cumprir suas obrigações quando a ela eram repassadas, não hesitava em ajudar o grupo, e a manter a união de todos.

Bom, me refiro ao Felipe como o cara que qualquer time gostaria de ver como titular. Foi a pessoa com que mais aprendi durante a labuta. Foi à pessoa quem mais me fez crescer por lá. Exemplo de profissionalismo e estopim curto. Descobriu-se durante os quatro penosos anos. Não caros leitores, ele não saiu do armário não, afinal viado ele já era antes de entrar na faculdade, torce para o Cruzeiro. Me refiro a descobrir-se um respeitado senhor da palavra, mestre em argumentação e o melhor Atendimento que já vi trabalhar. Tenho saudade de ti cara! A essa altura deve ser o cara do grupo quem mais trabalha na vida, afinal, o trabalho persegue os competentes.

Saudades também sinto de um amiguinho que custou a se desprender de seus filhos na faculdade, a cada criação e nascimento, não havia argumentos suficientes que fizéssemos para que ele revisse alguns conceitos de suas criações, suas logomarcas, enfim, sua grandiosa direção de arte. Estou exagerando não é amigo Leandro? Vulgo Lêlê do Pirulito. Você se descobriu o maior visualizador de oportunidades de crescimento, de portas que se abriram. Mas não me refiro a trabalhos ou empregos. Nãããoo! Me refiro ao crescimento do conhecimento em sua área. O crescimento da percepção. Surpreendia-me a cada novo conceito que criava em suas peças. Mas não se iluda rapaz, naquela altura, me surpreender não valia muita coisa não. E hoje muito menos. Hehehe.
Me surpreendia com sua busca em aprender e isso me fez crescer também e te admirar para o resto da vida.

Ah se não fosse tão descomprometido, ah se tivesse um pouco mais de foco, seria a maior mente criativa que presenciei em 20 anos de vida, o que repito, não é grande coisa. :) Mas de algum modo, ele pra mim, se tornou “O Cara”. Não tenho uma definição exata, especifica pra ele, mas de algum jeito ele conseguia cumprir suas demandas dentro do deadline. E sempre entregávamos nossos trabalhos. Pra mim, ele era e continuará a ser O Cara! Maaaaaarceeelooo!

Bom, falar do Godines é como falar do um amigo quase perfeito, não reclamava de nada, calado em sua inteligência e sagaz em suas poucas palavras, porém decisivas. Me ajudou de uma forma como aposto que ele nunca imaginará, me ensinou que panelinhas são feitas para serem desfeitas na marra. Ensinou-me a reciprocidade do trabalho em grupo, ao ajudar em produções de vídeo, áudio e mídia durante o fim da labuta. Fico feliz que ainda não deixo de lembrar de você Bruno.

E por fim, o café, Wagner Café. Me fez respeitar as artes cênicas, aprendi a gostar de teatro graças a ele. Confesso que achei viadagem quando o vi em cena pela primeira vez. Mas confesso também que me emocionei com seu choro ao final da peça Édipo Rei no Nei Soares, se não me engano no 6º período?! Cara, és definitivamente alguém que merece conquistas, glórias e reconhecimento, por se entregar de corpo e alma naquilo que acredita. Sinto falta da sua presença também amigo.

Ah, tem o Michael. Leia-se Maicol. :) Bom, até o sexto período achava que ele não estava no curso certo, não dava credito a nada que falava. Tenho que admitir que aprendi a respeitá-lo somente quando certa vez, não me recordo exatamente quando, nos reunimos em um bar para discussões de nossa futura agência, e em momento algum acreditava que entraríamos em um acordo para ver quem falava mais alto. Foi quando este apreciador de canabis ativa, (brincadeira) tomou (em minha duvidosa opinião) pela primeira vez a palavra de modo seguro e confiante naquilo que desejava expor, falando mais alto que todos, nos colocando no lugar e dando rédeas aquela zona de reunião, onde podemos finalmente dar o starter para aquele que seria nosso maior orgulho dentro da escola. Ali você me conquistou para sempre amigo. Também sinto falta de você.

Mas como tudo na vida, nada é eterno, a faculdade passou. A labuta penosa se foi. E com a ela a união por ocasião daquela turma, dentro daqueles corredores apertados e fedidos a maconha do Uni-BH.
O que é uma pena enorme, digo isso por mim também. Totalmente relapso a isso tudo. A minha praticidade e rapidez dos tempos de labuta, na busca por uma solução rápida, nem sempre correta e aceita (com razão), me faz todos os dias ignorar essa importante fase da vida, me faz ignorar o respeito que adquiri de todos os amigos feitos por lá ao não me entregar ao esforço de manter essa lembrança viva, através de encontros e reuniões.

A falta de tempo, de interesse e comprometimento com fatos importantes, nos faz desprezar a história, a nossa história.

Mas alguns fatos não se apagam, e tento sempre que possível me prender a eles para que não me esqueça da melhor fase da minha vida, onde encontrei a plenitude e virtude de pensamentos quase sempre que estava junto de vocês.

Abraço amigos!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Galo Sempre!


Ahrr, tá feliz porque ganhou Campeonato Mineiro? Vale nada. Vaga na Copa do Brasil é nada. – insultou, hoje pela manhã, o porteiro do prédio onde trabalho.
Pois é, seu moço, mas entenda o seguinte: hoje a festa é nossa, o abraço é nosso e é nossa a alegria. Toda nossa.

Semana passada minha irmã comentava como deve ser frustrante viver a vida em função de um único campeonato. Tudo na vida do time azulado, o terceiro de Minas Gerais, é esperar pela final da Taça Libertadores. É o único jogo que realmente mexe com eles, é só assim que eles lotam o estádio.

Não que isso seja pouco. Veja bem, não quero desdenhar de algo que é também um sonho para a massa alvinegra. O que quero dizer é que a vida não se resume a isso.
O Galo não joga o Mineiro pensando na vaga para a Copa do Brasil, para depois jogar a Copa do Brasil pensando somente na vaga para a Libertadores. Nós jogamos é jogo a jogo, nós vibramos é de dia em dia.
Se fosse de outra forma, seríamos como aquela mãe que cria a filha só para esperar o dia do casamento. Ou o aluno que passa a adolescência só esperando o dia do vestibular. E depois os anos de faculdade só para esperar a formatura. Viver assim é muito sem graça!!
O dia do casamento é importante, sim, mas não anula as alegrias da paquera e do namoro, nem a importância pedagógica dos erros e desencontros. A formatura traz grande alegria, isso é óbvio, mas não apaga a convivência e as festas da faculdade. Libertadores é um título importante (e só não ganhamos em 1981 porque fomos vergonhosamente garfados), mas não é em função dele que vivemos.

A torcida do Atlético Mineiro, glorioso alvinegro das alterosas, entendeu há muito tempo que todo jogo é importante. Comemoramos, sim, o quadragésimo título estadual, mas a taça é um detalhe.
O que marcará para sempre as nossas vidas é ter visto um ídolo como o Marques marcar o gol do título, e termos chorado com ele em uma comemoração que emocionou o país e estará para sempre tatuada em nossas retinas.
Nossa alegria maior, repito, não é a taça. A taça é só um símbolo, lembrança do que vivemos. Nosso grande prêmio foi ter estado entre 60 mil torcedores (e outros milhões que acompanharam pela TV, internet ou rádio) fazendo uma festa tão bonita como há muito tempo não se via nas Minas Gerais.

Alegria é ver os jogadores satisfeitos por vestirem nosso manto, sem flertarem com outras torcidas. É ver um técnico vencedor como o Luxemburgo comemorar um título regional como se fosse um menino, e é ver um respeitado comentarista de nível nacional dizer que há muito tempo não se via o Luxa tão animado, tão feliz trabalhando em um clube.
Para cada um dos milhões de atleticanos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, todos os jogos do Campeonato Mineiro foram importantes. Os gritos apaixonados de gol foram se transformando, um a um, no ouro puro que fez a taça.

Se todas as torcidas aprendessem com a nossa, poderiam entender porque celebramos o Campeonato Mineiro como se fosse um mundial. É que nós escolhemos comemorar cada gol como se fosse o mais bonito, cada vitória como se fosse a primeira, cada conquista como se fosse a mais importante.
Sabemos que é muito bom chegar ao local de destino. Mas sabemos que melhor ainda é ter olhos para a beleza da estrada pela qual escolhemos caminhar.
E nisso, que nos desculpem os demais, a massa Atleticana é mestre. É suprema campeã mundial!
Parabéns, Galo, senhor das alterosas!

Jornalista Chico Pinheiro

Eu não poderia ignorar a importância desta prosa enviada a mim pela honrada torcedora Ferdi Pinho e escrita pelo glorioso Chico (ancôra do JN) Pinheiro.

Eu estive por lá. Eu vivi cada gota deste romance apaixonante que é torcer para a instituição C.A.M. Fiz parte do coro dos 60.000 que puderam sentir um pouco desse desfecho maravilhosamente escrito pelo roteirista Olê Marques. Eu vi e vivi. Salve Galo!

Obrigado Ferdi!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Oito ou oitenta


Um dia , mandei esse texto abaixo como resposta para um amigo que muito me despertava pensamentos sobre mim mesmo e minhas atitudes. hoje relendo o texto, pensei em posta-lo aqui como um texto para muitas pessoas ! Abraços.

"Todas as misérias verdadeiras são interiores e causadas por nós mesmos. Erradamente julgamos que elas vêm de fora, mas nós é que as formamos dentro de nós, com a nossa própria substância. Somos todos prisioneiros, mas, alguns de nós estão em celas com janelas, e outros sem e por isso só me interessam os passos que tive de dar na vida para chegar a mim mesmo...
No meio disso que falo, algo quero que você entenda pois eu já entendi: Se o desejo escraviza o pensamento, a verdade foge de imediato pela janela mais próxima. Quando as pessoas abandonam sua natureza essencial pra seguir seus desejos, suas ações nunca são corretas... veja bem; suas ações nunca... são corretas.

Minha luta é para não fazer isso ou seja , não ter sempre atitudes levadas por simples desejos.
Essas escolhas, esses erros, essas "experimentações" me levaram a um único entendimento na vida, que é: se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. E o que menos quero na vida é ser um ignorante. Mas quero ousar sempre!!! Pois de outra sorte, eu seria só mais um no meio dessa multidão terrestre!!! O que sei é que descobri em mim uma força tanto para sonhar quanto para executar os sonhos que almejo. Descobri também a capacidade de elaborar meticulosamente meus planos, para quê na execução não haja falhas da minha parte. Não temo a derrota e não crio expectativas com relação à vitórias, quero simplesmente ousar, tentar e prosseguir, consciente que fiz o possível e o impossível.

Todo homem e mulher deveriam buscar isso, mas eles se conformam em ser só mais um ponto no universo!

Clarice Linspector disse ""O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo." O que eu nunca faço é isso, desistir de mim mesmo, e quando navego eu sempre estou com um sonho na mão, e nunca vou mesmo me conformar com o que é "conformavel"
Peço perdão quando magoou alguém, sigo adiante! Não temo tentar reconstruir ou reconhecer meus erros! Por isso pareço ser 8 ou 80 , mas sou um cara em busca da sabedoria e não só do conhecimento pois conhecimento é o processo de acumular dados; a sabedoria reside na sua simplificação. Mas aprendi também a ser brando nesta busca , para não pirar OUTRA VEZ e me perder. Aconselho você, meu amigo a tirar da minha vida a lição que lhe for mais aprazível pois é indispensável conhecermo-nos a nós próprios pois mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo!

Minha busca é sempre esta e tenho uma frase boa pra fundamentar minhas idéias: "Aquele que se analisou a si mesmo, está deveras adiantado no conhecimento dos outros." ( Denis Diderot )

Quando me analiso e vejo que não estou bem, ou não estou certo, ou que minha caminhada está me levanto para um precipício , sim, eu mudo a trajetória bruscamente. Tenho medo sim quando faço isso, mas é necessário, ou então eu vou me conformar em usar remos, mesmo sendo um barco a motor! Entende isso?

Amigo: Nisto tudo eu ainda posso te dizer mais coisas sobre mim , para que você me entenda e seja mais amigo que nunca.
Você não pode confiar em seus olhos quando sua imaginação está fora de foco. Você ganha força, coragem e confiança através de cada experiência em que você realmente para e encara o medo... não acha???? hum????
Espero que entenda o q vou dizer : Um erro fatal é considerar um acampamento fixo num local inacessível. Confiar somente na segurança do terreno, é perigoso; em última análise não há lugares inacessíveis, pela simples razão de que: se alguém chegou a ele o inimigo também pode fazê-lo... por isso nunca se dê por "chegado" e "acabado" "pronto " e fim!!!

Sou assim e sou feliz !

"Não existem erros, coincidências. Todos os eventos são bênçãos dadas a nós para aprendermos através deles." ( Elizabeth Kubler-Ross )

Por isso termino esse texto e me vejo como um simples homem...Não sou modelo a seguir á risca!

Termino deixando uma frase pra vc pensar depois de ler:

"Propriedades podem ser destruídas e o dinheiro pode perder o seu poder de compra; mas o caráter, a saúde, o conhecimento e o bom senso serão sempre procurados sob quaisquer circunstâncias."
( Roger Babso )

Passos.
Nós , simples humanos, damos muitos passos pela vida !
A média de acertos é sempre muito significante, mas as adversidades é que criam caos temporários que nos dão ensinamento mais profundos.
Ali, naquele ponto de origem do incomodo é onde nascemos de novo para a nova realidade que se apresenta ante a nós e então nos vemos obrigados a nos mover para encontrar o significado e a essência do que estamos vivendo. Por exemplo: A morte de alguém querido, nos ensina que perder alguém é o ponto inicial onde precisamos aprender a nos localizar num mundo sem aquela pessoa que era importante e isso dói, pois parte de nós se vai com aquela pessoa! Outra coisa: O fim de um relacionamento: Isso nos ensina que nada vida pode ser encarado como definitivo, mas que tudo tende a mudar, basta-nos entender o processo e crescer tendo a ausência de medo em nosso coração, pois parte de nós também se vai com a pessoa!
Em síntese: Os passos da vida de alguém marcam o que ela deixa em cada pessoa que faz parte de sua vida, que fez parte do seu coração e alma. Com erros ou acertos, com perdas ou ganhos, com inícios ou fins, sempre deixaremos um pedaço de nós nos outros e os outros sempre deixarão um pedaço deles em nós! É nesse grande processador de almas chamado “viver” que nos encontramos infinitamente aprendizes da vida, é nesse grande palco chamado “vida” que aprendemos que “A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. “ ( Horácio )."

Jean Portugal 30/11/2009

Amor Acaba?


O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Infelizmente eu não sou o autor deste texto, mas minha alma entende muito dessa coisa toda!

Abraço amigos!

Jean Portugal

sexta-feira, 19 de março de 2010

Descobri porque sou teu fã!

Descobri porque sou teu fã!

Como já disse a você tempos atrás, sou mesmo teu fã. Não digo o nº 1, mas sou teu fã de coração, de verdade. E insisto em lhe dizer isso, apesar de não saber por que proclamo isso com tanta certeza.

Talvez não devesse falar tanto assim que sou teu fã, mas mesmo que isso lhe faça mal, ou massageie teu ego, ou não lhe faça porcaria nenhuma, tenho vontade de declamar isso pra você. E porque você?! Não sei dizer com certeza. Afinal um fanatismo assim sem ter a presença constante da persona não faz muito sentido.
Porém hoje cheguei a uma brilhante conclusão. E é brilhante mesmo. Constatei que este fanatismo é para uma pessoa que nunca me decepcionou. Seja da forma que for.

Nunca me decepcionou. Isso não tem a ver com sentimentos, sensações, percepções de caráter (especificamente referindo-se ao seu), mas em relação a tantas outras pessoas que me circundam constantemente ou esporadicamente, você é a única que de alguma forma, ainda não me fez te enxergar de outra maneira que não seja a que você realmente é.

Sem exceções, de todas você é mesmo a única que não me decepcionou. Não que isso seja proeza ou uma honra ao mérito. Muito pelo contrário. Isso não vale merda nenhuma. Afinal quem sou eu para julgar com tanta certeza todos aqueles que chamo de amigos ou amigas diariamente, ou até por quem já fiz disse fazer loucuras de amor. Se julgo com tanta firmeza, isso nada mais seria do que uma fragilidade de meu carater.

Todos os seus trejeitos, seus maneirismos ou seus tiques que ainda não conheci, ou seus vícios que ainda não notei, todos os seus trejeitos me fazem te ver sem defeitos, sem preconceitos que às vezes eu nem mesmo sei que florescem em mim.

Não sei dizer bem o porquê de tanta certeza, mas sou teu fã, e toda vez que olho pra algo que seja seu, seja uma foto, seja uma frase, seja um verso, tenho vontade de pensar algo bom de você.

Quem estiver lendo isso além de você, pensará que lhe venero. Que me apaixonei por você. Que isso nada mais é do que textos carregados de megasentimentos recém descobertos no início de uma paixão. Talvez seja talvez não. Não me refiro a você com tanta vibração a fim de conseguir algo de você. Não é a minha primeira intenção quando escrevo algo assim para alguém. E nem sei como terminar essa... “carta”, não sei terminar porque sei que não consegui explicar nada a você. Não consegui exemplificar uma certeza tão obvia para mim.

Mas depois de hoje, creio que decifrei uma grande razão pra dizer por que sou mesmo teu fã. Você nunca me decepcionou, nunca foi como outra. Sempre você. Nunca errou e nunca me fez sentir nada de negativo. Sempre é muito você! Sempre muito autêntica!

Acordei as 9 com desejo de dizer isso pra você.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Folia folia folia...

Buenas!

Voltando e juntando literalmente as cinzas em uma quarta feira, de um carnaval que pegou fogo.

Apesar de muitas criticas e todas elas com muitos méritos e razões sobre a festa mais popular do país, de que o carnaval acaba por esconder problemas ou mascarar os inimigos públicos das massas, e até mesmo ser uma festa cúmplice de um capitalismo que todos questionam. O carnaval mais uma vez surpreendeste a todos.

Em minha pequena, porém forte cidade da RM de BH, Lagoa Santa, onde pelo lado político a folia estava sendo questionada desde as brigas e rasgões de calcinha do ano anterior, este ano a bagunça rolou solta e o pau comeu desembolado, literalmente, principalmente nos carnavais sub16. Com muito mais pontos positivos do que negativos, a folia se desenrolou com tranqüilidade (pelo menos até o fechamento desta prosa não tivemos noticias de ocorrências ou mortes) nos quatro cantos da cidade.

Completando a caixa de surpresas, no Rio, deu Tijuca, em SP deu Rosas, mas o melhor foi, por incrível que pareça, o cárcere do governador Arruda. Isso foi deveras uma surpresa pra mim. Havia apostado em sua soltura com menos de 2 dias e lá se vão 7.

O fato é que o carnaval serve mesmo para esconder, camuflar, desviar e mascarar os problemas políticos sociais que nosso país enfrenta. Sem terras, com terras, corrupções, desvios de verba, fome, mensalões, quinzenões, e por aí vai. Ehh... realmente não são poucos. Mas a de convir que nunca antes na historia deste país, o carnaval foi vivenciado da maneira mais ingênua e convicta por seus foliões, que aproveitaram o maior feriado brasileiro com um pouco mais certeza e expectativa para com suas vidas.

Sim, o carnaval é mesmo um desvio de atenção dos abacaxis sociais que precisamos conviver todos os dias. Mas afinal, já que todos criticam e sempre relembram (com razão) todos os problemas que este país possui, não cabe a nós, meros foliões de um país que nos coloca pra sambar todos os dias que levantamos, aproveitar para sambar e brincar de verdade na única vez que podemos fazer isso com gosto e por interesse próprio?! Talvez né?!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Leiam!!!


Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
Vinícius de Moraes

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lembro

Bom... esta postagem é apenas um lembrete. Um lembrete para mim, pq a correria pelo o que viver me faz mudar meus pensamentos com uma frequencia muito maior que o normal.
Tenho mto o que falar... estou devendo isso! Entao posto aqui para me lembra que devo postar algo bom.

Tenho mto o que dizer sobre as palavras de JP e sobre como nos expressamos muito melhor quando estamos em uma estrada sem transito. Ou melhor, em uma estrada com um GPS do nosso lado ajudando a gente a chegar ao nosso destino. Qundo estamos apaixonados pela vontade de vevenciar a vida!

I be back!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010